Vivendo a Bahia!

Nascida e criada em São Paulo capital, e há pouco mais de dois anos morando em Lauro de Freitas - BA. Resolvi criar esse blog para compartilhar as experiências, alegrias, diferenças, choques culturais, aventuras esportivas e conhecimentos que marcam essa mudança e adaptação. São histórias e curiosidades da nova rotina que tem seu tom de humor e vale a pena dividir. Isso é Brasil! Sejam bem vindos!!





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Carrapatos, ARGHHHHHHH!!!!

Quem tem um companheiro 4 patas em casa, sabe que às vezes recebemos visitas de uns seres pequeninos bem indesejáveis. Em Sampa o problema eram as pulgas. Léo, meu filho cão, voltava pra casa se coçando toda vez que levávamos para brincar no parque de cães na Vila Madalena perto de casa. E era um problema, pois além do incômodo que era a presença das pulgas, ainda descobrimos que era alérgico às criaturinhas e o trabalho era ainda maior. Como pode um cão, vira lata ser alérgico? Até comentei com meu marido, o que seria do Léo se não tivéssemos adotado?

                                    Léo, o vira lata mais lindo do mundo, ainda bebê

Problema resolvido, livre das pulgas, quando Léo tinha 1 ano mudamos pra cá (Lauro de Freitas) e a única preocupação na minha santa ignorância era a adaptação dele com o clima. Ele não tem pêlos longos, mas é muito calorento. E de fato, depois das 8h no inverno, 10min de caminhada era o suficiente para estar com a língua arrastando no chão. O jeito foi acordar mais cedo, e deixar para fazer os passeios mais longos à noite. Léo necessita de passeios longos diários, pois ainda é novo, tem muita energia e é muito agitado.
No verão então, nossos passeios matinais tem início às 6h. Alguns meses morando aqui, Léo já com sua rotina, reparei que ele estava se coçando demais, dei uma olhada e não encontrei nada, depois me falaram que os pernilongos fazem o favor de picar quando estão dormindo, e esse poderia ser o motivo das coceiras. Então, procurei algo que servisse como repelente de mosquitos próprio para cães, mas a coceira continuou...

                                   Léo nos dias de hoje, adora olhar o mar!

Até que minha tia (que já mora aqui faz tempo) disse: Fê, você tem feito vistoria no Léo? Aqui tem muito carrapato. Como citei acima, na minha santa ignorância, achava que carrapato era algo que acontecia com cães mal cuidados, sem banho, que rolavam na grama o dia inteiro, no pasto, ou algo assim. Mas Léo, fica dentro de casa, só vai na grama para fazer as necessidades, não senta e não deita, toma banhos frequentes, não tem como.  Resolvi dar uma olhada para ter certeza. Ela explicou os lugares mais comuns como: entre os dedos, na almofadinha da pata e lá fui eu, abrindo dedo por dedo e na última pata que fui ver..ARGHHHHHHHHHHHH ACHEI UM!!!!! Que nojo!! Saí de perto do Léo, não queria mais encostar nele, não sabia o que fazer...credo, credo , credo!!! Minha tia, muito paciente e experiente no assunto, me explicou como tinha que fazer para tirá-lo, matá-lo e tudo mais. A vistoria, virou rotina, uma rotina insuportável, toda vez que chegava do passeio, e limpava as patas do Léo, aproveitava e olhava dedo por dedo, e o pior é que encontrar essas praguinhas também virou rotina. Eu achava que era no momento em que o Léo ia se aliviar na grama e rapidamente as praguinhas subiam. Mas estava tudo sob controle.
Até que, para meu desespero total, uma noite assistindo tv deitada na cama com o Léo, vi um andando na minha cama. ARGHHHHHHHHHHHHH!!! Dei um pulo, o Léo tomou o maior susto. Eu comecei a berrar e quase grudei no vetilador do teto! Meu marido ficou nervoso com meu escândalo, claro, mas estava difícil parar. Rapidamente peguei o Léo e começei a fuçar, e....putz tem um aqui! Outro aqui!! Outro alí...tarde demais, estava infestado! Mas como? Logo eu que cuidei sempre, sempre tão limpinho!! Mas a questão não era essa, descobri do pior jeito que aqui o negócio é feio de carrapato. Tem grama? Tem carrapato! E, assim como pragas conhecidas como formiguinhas, baratas e tal, os carrapatos entram no pacote de dedetização da casa. Eles invadem a casa como qualquer outra praguinha, mas ao encontrarem um cão no ambiente, é pra lá que vão!! Tadinho, e eu que achei que ele era o culpado, mas na verdade, é a vítima! Começamos o tratamento do Léo, coisa pesada, banhos de veneno, medicamento.... Mas de nada ia adiantar se não dedetizasse a casa. Para isso, teríamos que ficar fora por 2 dias. Fácil, era só passar o fim de semana numa pousada certo? É, mais ou menos, tinha que ser uma pousada que aceitasse a presença do Léozinho. Missão quase impossível, já que Léo é grande, bem grande!
Minha mãe fez a pesquisa e acabou encontrando uma pousada em Jauá, que é perto daqui, para passarmos o fim de semana. Porque o pensamento é o seguinte: Tem que sair? Então vamos aproveitar!!! E lá foi a família toda....




Chegamos rápido ao destino, acho que em 20 min. A pousada não tinha muito conforto, foi reativada recentemente, porém, a localização excelente (de frente para o mar), a praia linda, a recepção foi ótima e a comida maravilhosa!! E o mais importante, Léozinho estava feliz!! Com muito espaço pra brincar!!


                                   Fazendo correria do jeito que gosta!

A praia era ótima, ficamos numa barraca comendo, bebendo...como deve ser! E Leozinho, pela primeira vez podia estar com a gente!




                                       Adora um colinho..

Passamos o fim de semana muito bem, correndo nas dunas, na praia, comendo besteira, e até esquecemos o motivo de estarmos alí.


                                       Almoço delicioso!!


               Você está na estrada e se depara com dunas, eu pergunto: Tem como passar reto???

                            Dava pra passar o dia olhando as ondas baterem nas pedras...

 Foi a melhor coisa, pois os visitantes causaram um stresse terrível. A melhor parte foi voltar para casa LIVRE DOS CARRAPATOS (pelo menos temporariamente), mas pelo menos serviu para ficar esperta, e entender que não depende apenas dos cuidados que eu devo ter com meu cão, mas todos que residem neste clima quente e úmido que é um prato cheio para as criaturinhas. Principalmente no verão, que chove pouco, eles se multiplicam rapidamente sendo fundamental tomar atitudes preventivas a esse respeito, já que além de tudo, esses bichinhos quando contaminados, transmitem doenças.
Há alguns meses estamos livre deles, mas a rotina de vistoria e os cuidados permanecem.
Fica a dica....
Boa semana!!!!

2 comentários:

Marina Galeano disse...

Fer,
se isso te conforta, já catei muitos carrapatos no Guile. Sou expert. Já encontrei carrapato na minha casa também. E sabe do pior? Tiver que tirar BERNE do Guile, a coisa mais nojenta que já vi.
Você já experimentou usar Frontline, Revolution ou Program Plus no Léo? Esses remédios costumam afugentar as pragas.
Espero que o pequeno grande Léo (e vcs) se livrem das visitas indesejadas.
Beeijo

Fernanda Piedade disse...

Olha Má, nesta fase que passamos aqui, virei profunda conhecedora desses remédios. MAS PARECE QUE AS PRAGAS JÁ ESTÃO RESISTENTES!! Berne, ainda não tive e espero não ter o desprazer de encontrar. Grande beijo pra você Guilão e Felipinho!!!!